Diário confirma apoio à campanha Santa Maria 50-50

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Fabiano Marques (Diário)/Diretora adjunta do Diário (à esquerda) esteve reunida com o juiz da Vara da Violência Doméstica, Rafael Cunha (meio), e com a coordenadora-geral da campanha, Maria Celeste Landerdahl (à direita)

Será lançada em março deste ano a campanha Vidas De Mulheres Importam - Santa Maria 50-50 - Uma Campanha Por Igualdade, que tem como objetivo combater a violência de gênero em Santa Maria. A campanha foi inspirada no Planeta 50-50, iniciativa da ONU Mulheres para impulsionar a Agenda 2030, que tem como quinto objetivo a igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas.

Fórum de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres fará campanha de prevenção

A diretora adjunta do Diário, Fabiana Sparremberger, recebeu a coordenadora-geral da campanha, Maria Celeste Landerdahl, e o juiz da Vara da Violência Doméstica, Rafael Pagnon Cunha. No encontro, a diretora ofereceu apoio na divulgação jornalística e publicitária pelo jornal.

_ Todas as mulheres têm direito a viver sem violência. Ao apoiar a campanha, o Diário assume seu compromisso amplo e irrestrito de fazer a diferença para a sua comunidade. Temos de ser os olhos para alertar para esse tipo de violência, a boca para denunciar situações absurdas que ainda ocorrem e os braços para ajudar no acolhimento dessas vítimas que tanto necessitam de apoio _ destaca a diretora.

Santa Maria é a terceira cidade do Estado com mais vítimas de feminicídios

A campanha, que é uma iniciativa do Juizado de Violência Doméstica e do Fórum de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher de Santa Maria, será lançada em março deste ano e deve seguir até dezembro com ações que visam superar as desigualdades de direitos e de oportunidades e superar a violência contra mulheres.

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_ Não queremos abordar apenas a prevenção, queremos que os gestores públicos se preocupem com a promoção de políticas públicas que atendam às demandas das mulheres. Sabemos que será desafiador mudar a cultura machista, mas podemos começar mudando pequenos comportamentos a curto prazo _ destaca a coordenadora-geral da campanha.

De acordo o juiz Rafael Cunha, a campanha busca contribuir na promoção de uma mudança de cultura necessária na cidade.

_ Com a companha, saímos da função tradicional do Judiciário de repressão, para a prevenção. Nossas expectativas são grandes. O desafio idem. Mas a energia das pessoas envolvidas é ainda maior _ destaca.